Srīpāda Srīvallabha: Seu Pai e Sua Mãe
“Srīpāda Rājam Sharanam Prapadye”
Que o Senhor Srīpāda nos proteja.
Visão Geral: Encarnações Voltar: Seu Nome | Continuação: O Anúncio do Seu Nascimento Pithapuram
“Luzes de ioga saíram dos olhos do pai Appalarāja Sarma e da mãe Sumatī que estavam em profunda meditação. As luzes se uniram e permaneceram no ventre da mãe Sumatī.”
Srīpāda Srīvallabha nasceu em um local muito auspicioso chamado Srī Pīthikapuram. Desde os tempos mais antigos já era um local dedicado à Mãe. O nome da mãe de Srīpāda era Sumatī. “Mati” significa mente e “Sumatī” significa uma mente boa. Era uma pessoa simples, austera na sua disciplina espiritual e sempre conectada ao Divino. Nunca dava ouvido às opiniões alheias.
Seu marido era Appalarāja Sarma. Era um grande devoto de Datta, entregando-se completamente ao Divino. Era um sacerdote e ia de casa em casa realizando rituais. Se alguém o explorasse, não reclamava. “Deixe o Senhor decidir o que devo receber. Eu continuo minhas orações e ele recebe minhas orações.” Extremamente devoto se ofereceu ao Senhor, que se manifestou para ele como Kalagni Shamana Dattatreya. É uma dimensão do Senhor Dattatreya que adia a fúria do tempo. Isso significa que aquilo que ele determina acontece através do tempo, ou seja, através de Kalagni, o fogo do tempo.
Sumatī veio de uma família importante e se ofereceu ao marido que levava uma vida muito simples e morava em uma casa humilde. Sumatī percebeu no seu marido um tipo de retidão fora do comum. Tudo que ele pensava, falava e fazia era de acordo com a lei natural. O pai de Sumatī percebeu que o marido dela era um grande iogue. Uma pessoa com conhecimento julga o outro pelas suas vibrações e não pelas realizações externas. As aparências externas nem sempre representam o real.
O primeiro filho do casal nasceu cego. A postura do casal foi de aceitação, e os dois continuaram vivendo sua vida. O segundo filho nasceu manco. Apesar das calamidades, o casal aceitou seu destino e não abandonou suas práticas espirituais. Appalarāja Sarma continuou seu trabalho espiritual diário, realizando os rituais de sacerdote. Sumatī cuidava dele e dos dois filhos e também cuidava de parentes e amigos que ficavam na sua casa. Antigamente na Índia, uma mãe era considerada divina, como se fosse a Mãe do Mundo, e o pai era visto como o Senhor Absoluto. Eram venerados diariamente como o Senhor e como a Mãe. O instrutor ou mestre também era considerado um outro tipo de manifestação da divindade. Naquela época na Índia não existiam hotéis e os alimentos não eram vendidos. Os alimentos nunca eram vendidos. Sua venda era considerada um ato desprezível. A senhora da casa era quem cuidava da família e das visitas inesperadas vindas de outros lugares.
Continuação: O Anúncio do Seu Nascimento
Fontes:
- K. Parvathi Kumar: Anotações de seminários. The World Teacher Trust - Dhanishta, Visakhapatnam, Índia worldteachertrust.org
- Shankar Bhatt: Srīpāda Srīvallabha Charitāmrutam